SEGUNDA MATÉRIA SOBRE RAIOS – FANTÁSTICO

SEGUNDA MATÉRIA SOBRE RAIOS – FANTÁSTICO

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Raios causam prejuízo de R$ 1 bilhão a economia do país, diz Inpe

 

Inpe estima que os raios causem prejuízo de R$ 1 bilhão a economia brasileira e o desmatamento pode aumentar ainda mais essa conta.

 
 

 

Uma série de torres de transmissão, que estão sendo construídas na Amazônia, têm causado preocupação. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, alerta: elas podem atrair mais raios para a região, que já é a mais castigada do país por essas descargas elétricas.

O Fantástico pergunta: o futuro será de mais tempestades? O que há de mais moderno para monitorar os temporais e diminuir os prejuízos? O Brasil vai continuar a ser o país com a maior incidência de raios do mundo? É o que a gente vai descobrir agora, na última etapa da expedição pelo “País dos Raios”!

A Arena Corinthians tem data para ser entregue: 30 de dezembro. de 2013. ‘Faça chuva ou faço sol. Caia ou não raios’.

O local é simplesmente, o cenário para o grande jogo de abertura da Copa de 2014. Dois mil e duzentos operários trabalham 22 horas por dia, correndo para cumprir os prazos. Mas eles correm ainda mais quando dispara o alarme de raios.

“Nós temos muita estrutura metálica, serviços em altura e isso, durante uma tempestade, é uma coisa de risco”, explica Antonio Duchowkis, gerente de sustentabilidade da Arena Corinthians.

Risco que, neste pedaço de São Paulo, é bem alto.

“Caem na Zona Leste 17 raios por quilômetros quadrado por ano, o maior índice da região sudeste do Brasil”, disse Osmar Pinto Júnior, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe.

A obra da Arena Corinthians trabalha ligada ao sistema de alerta do Inpe – o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O alarme é disparado por uma rede de sensores.

Sensores de alta tecnologia, um deles está instalado na Torre do Centro Técnico Aeroespacial de São José dos Campos.

“Dois sensores permitem detectar, não só as descargas que atingem o solo, mas as descargas que ficam dentro das nuvens ou entre nuvens. Elas tem um papel muito importante que a ciência descobriu só recentemente. Elas são capazes de informar a severidade de uma tempestade”, disse Osmar Pinto.

Hoje, o Inpe já tem 60 sensores como estes espalhados pelo Brasil. Até o fim do ano serão 100 – a segunda maior rede de monitoramento de raios do mundo.

Com a expansão, o sistema vai cobrir melhor a Região Norte – a mais castigada do país dos raios.

“E o futuro ainda projeta que essa quantidade de raios tende a aumentar”, disse Osmar Pinto.

O que deve atrair mais raios ainda para a Amazônia são ‘gigantes’ que começaram a surgir no meio da floresta em 2010. As torres de transmissão que vão levar a energia da hidrelétrica de Tucuruí a Manaus.

São 1.037 torres. Algumas, com até 180 metros de altura. Elas vieram para melhorar a distribuição de energia. Mas podem causar efeito contrário. Você se lembra?

Nós explicamos, semana passada: pontos altos não só atraem raios, eles produzem raios – os raios ascendentes, faíscas que sobem.

A preocupação é que essa quantidade de raios total acabe afetando a performance, o desempenho dessas linhas de transmissão dessa região.

“A única coisa que nós podemos fazer é proteger as nossas linhas através do cabo pararaio. Eles têm uma junção, uma conexão à torre, aonde o raio vai fazer o seu percurso, e no pé da torre, existe uma outra junção – aonde vai escoar toda a energia provida do raio”, disse o diretor técnico da Manaus Transmissora de Energia S/A, Paulo Sérgio de Oliveira.

O clima da Amazônia exige alto investimento em tecnologia contra as descargas atmosféricas. E, mesmo assim, a região não está livre dos apagões. É o preço de se gerar eletricidade no ponto que mais concentra raios no planeta.

Fantástico: Se for um dia sem produção quanto você perde?

“Trezentos e cinqüenta mil reais. Chegam a até três ou quatro picos todo dia. Fora os desligamentos que nós já consideramos normais, disse o diretor de fábrica da Zona Franca de Manaus José Renato de Oliveira Alves.

O Inpe estima que os raios causem prejuízo de R$ 1 bilhão a economia brasileira e o desmatamento pode aumentar ainda mais essa conta.

“Uma pesquisa recente mostra que o desmatamento está fazendo com que a Amazônia fica mais seca. Isso vai diminuir a quantidade de raios. Menos tempestades, mas vão tender a ser mais fortes”, disse Osmar Pinto.

Os raios também são motivo de atenção para o setor aéreo.

Faça chuva ou faça sol, você tem que tá aqui fora…

“Exatamente. Todo dia estamos aqui registrando as condições meteorológicas do aeroporto. A gente registra, no programa. E divulga através de mensagens na rede da aeronáutica”, disse o técnico de meteorologia Leonardo Areias.

Os registros que o Leonardo faz no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, viram estatísticas que ajudam a traçar o plano de voo dos pilotos. A regra é desviar das tempestades.

“Pesquisas feitas ao redor do mundo mostram que aeronaves comerciais são atingidas, em média, de uma a três vezes todo ano. Essa aeronave continua o trajeto dela, pousa e depois do pouso ela tem que sofrer um processo de manutenção”, disse o engenheiro do Instituto de Aeronáutica e Espaço Marco Antônio Ferro.

Para os passageiros, as aeronaves são seguras. A fuselagem metálica isola as correntes elétricas dos raios. É o mesmo princípio do carro, que já mostramos. Mesmo as aeronaves mais modernas, fabricadas com fibra de carbono, têm proteção contra raios.
É que entre as camadas de fibra vai uma tela metálica.

“Por exemplo, uma tela de cobre, de alumínio e aí essa tela passa a ter a função de fazer a dissipação dessa carga pela estrutura da aeronave”, conta a div. de materiais do Instituto de Aeronáutica e Espaço, Mirabel Resende .

Como se fosse um para-raios, digamos, embutido na fibra.

Barco também têm para-raios.

Este é o Tocorimé – uma réplica do Beagle, a caravela que trouxe o naturalista britânico Charles Darwin ao Brasil em 1832. O Beagle foi a primeira embarcação do mundo a ter para-raios.

O Tocorimé, a exemplo do Beagle, tem para-raio.

Então, o perigo das embarcações é quando elas se aproximam da costa.

Charles Darwin registrou em seu diário ter ficado impressionado com as tempestades do nosso litoral.

Para a família real, raios sempre foram um assunto, digamos, sensível.

Os livros registram que Dom João VI quando veio para o Brasil em 1808 trouxe com ele um medo terrível de tudo que se parecesse com raio, relâmpago e trovoada.

“Dom João passou pra história vitimado por uma série de características caricaturais que, de fato, ele tinha. Dizem inclusive que ele se escondia debaixo da cama cada vez que caía um raio”, disse o jornalista e escritor Eduardo Bueno.

E os piores pesadelos de Dom João XVI com os raios acabaram se concretizando de uma maneira irônica.

Um raio derrubou aquela que foi a primeira palmeira imperial plantada por ele, pessoalmente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Em 1808 quando ele chegou, no dia 7 de março, nos dias seguintes nós tivemos um número de tempestades acima da média para o mês de março no Rio de Janeiro.

“Diversos relatos de membros da comitiva de Dom João VI que vieram ao Brasil. Juntando o relato de uma pessoa com o relato de outra pessoa nós chegamos à 10 dias de tempestade, entre o dia 7 de março e o final de março de 1808. E a média gira em torno de seis a sete. Se nós compararmos com Portugal, Portugal tem 4, 5 dias por ano e aqui nós tínhamos 10 dias num mês, numa cidade”.

O Rio tem mantido um número praticamente constante de tempestades: 30 dias por ano.

O mesmo não aconteceu com São Paulo. No fim do século XIX, a capital paulista registrava 60 dias de tempestade por ano. Hoje são 90 dias. Aumento de 50%.

“A urbanização é a causa desse aumento de tempestades. E agora, com as mudanças climáticas, com os oceanos aquecendo, então, a situação pode se agravar ainda mais”, disse.

Aí, a gente se pergunta: não tem jeito de aproveitar a energia dos raios?

“A energia de um raio não é grande. Porque ele dura uma fração de tempo muito pequena. Então, aproveitar energia dos raio”

A nossa maior fonte de eletricidade, hoje, no Brasil, é essa usina – a Hidrelétrica de Itaipu, na fronteira com o Paraguai.

Para produzir o que Itaipu gera de eletricidade por ano, seriam necessários 500 milhões de raios. E olha que o Brasil, mesmo sendo campeão mundial dos raios, recebe apenas uma décima parte, 10% dessas descargas. E mesmo que o Brasil tivesse tantos raios, aí esbarraríamos em outro problema: a ciência ainda não sabe como capturar a eletricidade dessas descargas atmosféricas.

O que pode, sim, ser uma solução para o futuro é a energia que está dentro das nuvens de tempestade.

“ A energia armazenada é muito grande. Mas não temos nem ideia de como aproveitar essa energia pro futuro”.

Já que ainda não existe tecnologia pra tirar energia elétrica dos raios, o ideal mesmo é a gente aprender a se proteger cada vez melhor.

Vale a pena conferir até porque até agora, a única coisa que a gente sabe com certeza é que tudo indica para um futuro com cada vez mais tempestades por aqui. E que o Brasil continuará a ser, sim, o país dos raios.

 

 

 

 

 Acesse Link para segundo artigo sobre Raios no Brasil: fhttp://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/03/raios-causam-prejuizo-de-r-1-bilhao-economia-do-pais-diz-inpe.html

 

Para maiores informações entrar em contato com a PANTOJA ENGINEERING & CONSULTANT  pelos telefones +5511443661635511992090662 ou pelo e-mail contato@pantojaindustrial.com .

 

Especialista em Raios .

  

CUIDADO COM A TENSÃO DE TOQUE E PASSO – EMPREGO DA DERIVAÇÃO ISOLADA PARA DESCIDA JUNTO AS EDIFICAÇÕES

CUIDADO COM A TENSÃO DE TOQUE E PASSO – EMPREGO DA DERIVAÇÃO ISOLADA PARA DESCIDA JUNTO AS EDIFICAÇÕES

TENSÃO DE PASSO + TENSÃO DE TOQUE E A IMPORTÂNCIA DE UMA DERIVAÇÃO DE DESCIDA ISOLADA

AUTOR: ENG. RICARDO PANTOJA – PANTOJA ENGINEERING & CONSULTANT – SOLUÇÕES DE PROTEÇÃO CONTRA RAIOS

 

 

Introdução – Danos causados por raios recentemente nos USA .

Indústrias com equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis sofrem grandes perdas financeiras e de continuidade do sistema devido a danos causados ​​por raios que destroem equipamentos, suspende processos críticos de negócio, e desligam plataformas operacionais inteiras, serviços essenciais.

Nos USA cerca de US $ 5-6 bilhões são perdidos por causa dos raios em danos reportados a cada ano (uma estimativa do Instituto Nacional de Raios Safety Institute,), dos quais US $ 1,65 bilhão em créditos de seguros foram pagos em 2011 de acordo com o Instituto de Informação de Seguros. Estima-se que os danos não declarados excedem consideravelmente aos danos relatados. Muitos deles estimam que ocorrem nas rede de comunicação sem fio da indústria cerca de US$ 6 ,000 em danos por ano por torre de celular nos Estados Unidos. Perda de comunicações celulares é geralmente apenas um inconveniente para os clientes, mas quando se perde comunicações de emergência, é um perigo para a segurança pública.

De acordo com o Instituto de Proteção de Raios, descargas elétricas causam 45.000 dólares em danos por ocorrência. Pior ainda é que muitas vezes um raio remove sistemas de comunicação de emergência da administração e capacidade de resposta e continuidade de sinal, prejudicando serviços essenciais e de comunicação, tais como o serviço 911, a polícia , bombeiro e ambulância . Para dar uma idéia de como isso é comum, basta olhar para 911 centros que foram incapacitados durante o verão de 2012: Henderson County, TN; Booneville, IN; Lawrence County, OH; Metropolis, IL; Chicksaw County, MS; Onondaga County, NY; Rockdale County, GA; Laurel County, KY; Rensselaer County, NY; Halifax County, VA; Lawrence County, OH; Warrick County, Missouri, e Crawford County, IL só para citar alguns. Danos significativos e tempo de inatividade normalmente acompanham estes raios, um exemplo recente de como a continuidade da gestão de emergência é fundamental para os seus cidadãos é Woodward em abril de 2012. Um potente raio danificou a torre de sinal que incapacitou sirenes de alerta da cidade que não conseguiu avisar as pessoas da cidade do tornado que atravessou Woodward, matando cinco (5) e ferindo vinte (20) pessoas,para gestão de emergências, a continuidade é uma questão de vida e morte.

 

Logo este é um pequeno relato do que já ocorreu recentemente nos USA , para que nosso país o BRASIL  campeão em descargas atmosféricas comece a repensar em se prevenir contra os raios antes da perda de seu patrimônio ou parada de seu parque fabril , esta uma visão mais branda , não falando de acidentes fatais. 

 

Neste  BOLETIM TÉCNICO sobre PROTEÇÃO CONTRA RAIOS falaremos sobre a TENSÃO DE TOQUE e a TENSÃO DE PASSO e o produto desenvolvido para devida proteção, o DERIVADOR DE DESCIDA ISOLADO.

 

  

TENSÃO DE TOQUE se uma pessoa toca um equipamento sujeito a uma tensão de contato(tensão que pode ocorrer quando de uma descarga atmosférica quando da falha de isolação) pode ser estabelecida uma tensão entre as mãos e pés chamada tensão de toque. Em consequência poderemos ter a passagem de uma corrente elétrica pelo braço , tronco e pernas cuja duração e intensidade poderão provocar a fibrilação cardíaca, queimaduras ou outras lesões graves ao organismo.        

 

 

TENSÃO DE TOQUE

 

 

  

TENSÃO DE PASSO quando uma correnteelétrica é descarregada para o solo e ocorre uma elevação do potencial em torno do eletrodo de aterramento formando se  um gradiente de queda de tensão cujo ponto máximo esta junto ao eletrodo e o ponto mínimo muito afastado dele .Se uma pessoa estiver em pé em qualquer ponto dentro da região onde há essa distribuição de potencial, entre seus pés haverá uma diferença de potencial chamada de tensão de passo a qual é geralmente definida para uma distância entre seus pés de 1 metro .   

 

 

 

 

TENSÃO DE PASSO

 

 

 

TRECHO DA NORMA IEC62305 PARTE 3 ITEM E.4.2.4.2

 

 

DERIVAÇÃO DE DESCIDA ISOLADO foi projetado para ser instalado nas derivações de descida em edificações com grande circulação de pessoas como mostrado na figura abaixo conforme a norma IEC 62305-3 – Item E. 4.2.4.2. As áreas mais comuns são aquelas encontradas na entrada de indústrias, edifícios ou áreas abrigadas tais como teatros, cinemas, shopping centers, hospitais, museus, igrejas, escolas, universidades, onde existe uma alta frequência de visitantes. Neste caso devemos instalar com a devida atenção o DERIVADOR DE DESCIDA que foi dimensionado para atender a uma descarga atmosférica de 100.000 Volts.

 

 

A área perigosa de tensões de toque e de passo para os seres vivos é definida como a área do nível do solo até uma altura de aprox. 3 m e um círculo de 3 m para baixo em torno do condutor.

O DERIVADOR DE DESCIDA ISOLADO tem um núcleo de cobre e um isolamento reticulado de alta tensão resistente.

       

Estes condutores são construídos para atender:

  • Capacidade de suportar picos de 100 kV (1.2/50 us)
  • Para evitar faiscamento mesmo em dias chuvosos
  • Norma IEC62305-3

 

 

Deixo uma pergunta aos proprietários de escolas , universidades onde o número de pessoas transitando junto a estrutura é muito grande , logo o risco eminente junto a acidentes em dias chuvosos esta presente , sendo assim este boletim técnico tem o objetivo de chamar a atenção das autoridades locais , instituições , prefeituras , pois no Brasil esta solução é deixada de lado ,uma grande negligência , e em vistorias frequentes observamos uma ignorância no assunto , pois os instaladores elétricos "isolam" as descidas de derivação através de tubos de PVC ou de METAL , ou seja , ambos não isolam a corrente de passagem , logo nossa função é preparar esta instalação protegendo-a convenientemente junto as normas nacionais e internacionais , mantendo assim a integridade física das pessoas junto as edificações .   

 

PARA MAIORES INFORMAÇÕES, DIMENSIONAMENTOS E COTAÇÕES ENTRAR EM CONTATO COM A PANTOJA ENGINEERING & CONSULTANT PELO E-MAIL contato@pantojaindustrial.com.

PRIMEIRA MATÉRIA SOBRE RAIOS – FANTÁSTICO- REDE GLOBO

PRIMEIRA MATÉRIA SOBRE RAIOS – FANTÁSTICO- REDE GLOBO

Edição do dia 17/02/2013

17/02/2013 20h54– Atualizado em 17/02/2013 21h28

Raios matam 130 pessoas e deixam 200 feridas por ano no Brasil

País tem a maior concentração de descargas elétricas do mundo. Período de outubro a março é o mais crítico. Saiba como se proteger deles.

 
  
 
 

 

 

Na mesma semana em que um meteoro assustou o mundo, em São Paulo caíram quase dois mil raios em um único dia. Há dez anos não se via uma tempestade elétrica tão violenta na cidade.

Em nenhum lugar do planeta cai tanto raio como no Brasil. São mais de cem mortes por ano. Por isso, o Fantástico pede a sua atenção para a série feita em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Clique aqui e confira uma cartilha de proteção contra raios.

Um guia repleto de curiosidades, dicas e histórias incríveis de sobrevivência. Vai começar a viagem pelo "país dos raios"!

Tem gente tão fascinada por descargas elétricas que fabrica raios por conta própria, com um equipamento chamado bobina de tesla. “Comecei a fazer com 14 anos, em 2009”, diz o estudante de Engenharia Eletrônica Grégory Gusberti.

Ele explica como funciona: “Ela acumula energia aos poucos, na parte metálica superior, até um ponto que a energia escapa, formando uma faísca”.

“O Grégory é meio autodidata. Ele se instruiu, estudou para chegar no ponto onde hoje ele desenvolveu essa estrutura bastante potente”, diz o professor e físico Giovane Mello. Ele explica que uma gaiola blinda a pessoa que está dentro para que ela não sofra nenhum choque elétrico. “Ela fica protegida”, garante.

“Mesmo sabendo que, teoricamente, essa gaiola vai evitar que eu seja eletrocutado, tenho que admitir que ficar aqui dentro é uma sensação eletrizante! Afinal de contas, não é todo dia que a gente fica bem na reta de uma faísca de mais de 700 mil volts”, conta o repórter Ernesto Paglia.

A simulação que não chega nem perto da intensidade, da força e do tamanho dos raios produzidos por uma tempestade de verdade

Na natureza, as descargas elétricas riscam vários quilômetros no céu até atingir o solo, com uma potência de 100 milhões de volts. Comparando com as tomadas que temos em casa, é uma voltagem praticamente um milhão de vezes maior.

Já a intensidade da corrente de um raio é, em média, de 30 mil ampéres. Para se ter uma ideia, essa corrente é mil vezes mais intensa do que a de um chuveiro elétrico.

É uma força devastadora.

No dia 16 de janeiro deste ano, um incêndio em uma usina de etanol no interior de Goiás durou mais de nove horas. Um raio atingiu um tanque com 17 milhões de litros de combustível no município de Caçu. No mesmo dia, outro raio abriu um buraco na parede do quarto onde um bebê dormia no berço, em Brasília.

Em 27 de dezembro do ano passado, dois homens morreram atingidos por um raio enquanto jogavam futebol em Tangará da Serra, no Mato Grosso.

Um casal de turistas morreu durante o temporal do dia 6 de janeiro, em Bertioga. Foram as primeiras mortes por raio em 2013 no estado.

Notícias como essas são tristemente comuns. Os raios matam, em média, 130 pessoas por ano no Brasil. Outras 200 ficam feridas. Estamos no auge da temporada: o período entre outubro e março é crítico.

O Brasil é o país que tem a maior concentração de raios de todo o mundo. São cerca de 50 milhões por ano e a explicação é geográfica. Nós somos o maior país da chamada zona tropical do planeta, essa região central, onde o clima é mais quente e, portanto, mais favorável à formação de tempestades. E onde há tempestades, há raio. Mas como se proteger deles? Como prever onde eles vão cair?

Em Cachoeira Paulista, no prédio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o tupã da era tecnológica pode ter a resposta. Tupã é o nome do supercomputador capaz de prever com mais precisão onde vão acontecer as tempestades.

“A previsão até hoje no Brasil era feita numa escala de 20 quilômetros. Ou seja, um quadradinho de 20 por 20 quilômetros era a resolução que nós tínhamos. Hoje, com esse novo supercomputador, esse quadradinho de 20 por 20 vai passar a ser de 5 por 5 quilômetros”, diz o maior especialista em raios do país, Osmar Pinto Junior.

Ele vai viajar com o Fantástico de norte a sul do país para mostrar o que há de mais avançado no monitoramento de tempestades.

“Nós já instalamos 60 sensores no Brasil e estamos instalando mais uns 40. Vai ser a segunda maior rede do mundo. Estamos investindo muito na geração de alertas confiáveis, com a máxima antecipação possível”, explica Osmar. Alertas assim são enviados, por exemplo, ao canteiro de obras da Arena Corinthians.

Com uma supercâmera lenta, é possível enxergar os raios em detalhes. Veja no vídeo.

Com a ajuda de satélites e de sensores no solo, o Inpe consegue identificar o "quadradinho" de cinco por cinco quilômetros onde há maior incidência de raios, hoje, no Brasil. Ele fica na região amazônica, uma área onde o calor e a umidade favorecem a formação de tempestades.

A chance de você repetir oito vezes seguidas, o mesmo resultado, num dado, é quase impossível, mas essa é a probabilidade, ou o risco, de alguém ser atingido, em média, por um raio, no território brasileiro. Mas, se for na Amazônia, a coisa muda. No trecho que existe entre a cidade de Coari e Manaus, a capital do estado do Amazonas, a probabilidade de alguém ser atingido por um raio é a mesma coisa que você tirar três vezes o mesmo resultado no dado.

É difícil, mas não é impossível. “Eu perdi a minha cunhada, que estava grávida, faltando duas semanas pra ganhar o bebê”, diz Edilaine.

Com o dado não tem problema, mas dados estatísticos fazem a gente se preocupar. Raio é coisa séria.

Manaus é a cidade do Brasil onde mais pessoas morreram atingidas por raios na última década. São 16 pessoas só na cidade de Manaus”, aponta Osmar.

Segundo o Inpe, 80% das mortes por raio no Brasil poderiam ser evitadas. Basta as pessoas saberem como devem se proteger.

“Eu tampo os espelhos, porque diz que os espelhos puxam o raio”, diz uma mulher.

“A gente não pode ficar em campo aberto”, conta uma menina.

“Acho que o medo deve ser tão grande que a cabeça acaba não racionando e pensando como a gente deve realmente agir”, acredita outra mulher.

Para tirar as dúvidas, o Inpe preparou uma cartilha de proteção contra raios, que o Fantástico começa a mostrar neste domingo (17).

O primeiro mandamento é não ficar em lugares abertos, como praias ou beira de rio, durante uma tempestade.

Em outubro de 2011, quando o tempo fechou na prainha do rio Tarumã, em Manaus, as filhas de Raimundo Alves da Silva procuraram abrigo em um quiosque. “Começou a chover muito forte. Aí deu o primeiro raio, escureceu o céu todo. Aí no segundo raio ninguém lembra mais de nada”, conta Andreza.

Ela, a irmã e três amigos que estavam embaixo do quiosque desmaiaram ao receberem a descarga elétrica que veio pelo chão.

“Às vezes eu me emociono porque você vê as suas filhas desmaiadas, assim, e sente aquele momento que você ta perdendo duas filhas”, diz seu Raimundo, emocionado. Eles contam que elas ficaram cinco minutos desmaiadas.

Quando um raio atinge o solo, a corrente elétrica se espalha até cerca de 50 metros em volta do ponto de contato. Isso significa que, quem estiver descalço, como Andreza e a irmã estavam, pode ser atingido por essa corrente indireta que vem pelo chão.

Na água, o raio se propaga a uma distância ainda maior. Por isso, é muito perigoso ficar no mar ou em uma piscina durante uma tempestade.

“Eu aprendi que em temporais a gente não pode ficar embaixo só de uma casinha, a gente tem que se proteger mais”, diz Andreza.

Quiosque, guarda-sol, barraca de praia, marquise ou ponto de ônibus, nada disso serve. Para ser eficiente, o abrigo tem que ser totalmente fechado. “O que deveria ser feito em uma situação como essa é ir para os automóveis. A maioria das pessoas vem para cá de carro e o carro é um lugar totalmente seguro”, aponta Osmar.

Mas tem que ser dentro do veículo, com as portas e janelas fechadas.

Raimundo e Nilzimar não estavam na praia, mas usaram o carro como abrigo quando uma tempestade caiu sobre o sítio onde moram nos arredores de Manaus.

“A tempestade era muito pesada mesmo e, quando começou a cair os primeiros pingos de chuva, aí caiu o primeiro raio. Deve ter caído um ou dois raios na imediação aqui, mas o primeiro caiu exatamente no transformador, no poste da energia, derrubando o fio de alta tensão no chão”, relembra o marceneiro Raimundo Bezerra.

Ele conta quando foi para o carro: “Quando eu vim tentar desligar o disjuntor na outra casa, eu já percebi que estava dando choque no chão, eu corri peguei minha esposa e coloquei ela no carro e fiquei dentro”.

O carro é seguro porque funciona como isolante elétrico. A corrente se distribui pela estrutura metálica sem atingir quem está dentro.

É o mesmo princípio da máquina de raios mostrada no início da reportagem. Na física, esse efeito é conhecido como ‘gaiola de Faraday’

Na próxima tempestade, a gente já sabe: o melhor é ficar dentro de um carro ou de outro veículo fechado, como um ônibus, por exemplo.

Mas nessa história de raio, o que é mito, o que é verdade? Por exemplo: o raio pode atingir o mesmo lugar duas vezes? No próximo domingo, o Fantástico continua a expedição pelo País dos Raios.

 

 

 

 

E os semáforos de São Paulo , Rio de Janeiro sempre queimados ou piscando sem comandos ?

 

Existem especialistas que podem resolver estes problemas , e aqui no Brasil deveriam copiar o que já existe nos EUA , legislações de proteção para cidades .

 

 

Logo este é o compromisso da PANTOJA ENGINEERING & CONSULTANT , melhorar a infraestrutura no Brasil .

 

 

Vamos agir !

 

 

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NOTÍCIA –  http://www.pantojaindustrial.com/exibir.php?id=212

 

 

 

 

 

Negligência na proteção em tanques de combustível no Brasil – Até quando ?

Negligência na proteção em tanques de combustível no Brasil – Até quando ?

                         

                                                         

                                                                        Planta de Biogás /Gás Natural em Kerpen- Alemanha
                                                                                        Proteção dos Fermentadores

 

AUTOR: Eng.Ricardo Pantoja – Especialista Proteção Contra Raios

  

Um país pentacampeão do mundo, com a mais bela atração turística o carnaval, com uma riqueza sem igual e ainda com muitas surpresas a serem descobertas, a Amazônia pulmão do mundo, e para os apaixonados por fenômenos da natureza campeão em descargas atmosféricas, 50 milhões por ano, puxa! 

 

Mas com um grande problema cultural, por a culpa de tudo que acontece no governo, na cidade, no político, em tudo, menos se preocupar com a proteção de suas edificações e sua própria vida, logo a pergunta que faço aos leitores é: Não é uma boa hora de investir em proteção contra raios? 

 

Aquecimento global é uma realidade, sinto isto na minha cidade que era muito agradável quando nos idos de 1974, mas que agora parece mais como uma estufa, com variações de temperatura durante todo o dia, e lá pelas tantas, naquele horário que todos voltam as suas casas para o jantar, inundações, alagamentos, descargas elétricas, e o semáforo queimado!

 

E para somar a tudo que todo mundo vê, mas não toma conhecimento, as explosões nos tanques de refinarias que não são divulgadas, e nas menos favorecidas em tecnologia, as usinas de açúcar e álcool, ainda em fase de automatização, deixando de lado seu ganho pão, o combustível, e milhões e milhões de litros queimando a céu aberto, pois não foi projetada adequadamente a proteção do sistema como recomendado pela norma IEC62305. E o mais temeroso que já aconteceu comigo em visitas pelo Brasil, é escutar a seguinte frase: Mas Pantoja, DEUS é brasileiro, logo não precisarei de sistemas de proteção contra raios em meus tanques!

 

E para concluir este pequeno comentário da importância de sistemas de proteção contra raios em tanques, não é que no mês passado e nesta semana dois acidentes aconteceram, um na Usina São Luiz na cidade de Ourinhos, e outro no dia 15 em Goiás na cidade de Caçu, perdas de milhões de litros e de reais!

 

 

 

 

Link para acidente Usina São Luiz – Ourinhos / SP – http://www.youtube.com/watch?v=3RH8cCskr6o&feature=player_embedded

 

 

 

 

 

Link acesso video Usina de Caçu / GO –  http://g1.globo.com/videos/goias/t/todos-os-videos/v/incendio-em-usina-de-etanol-ja-dura-mais-de-nove-horas-no-interior-de-goias/2349923/

 

 

Quando compararmos os investimentos junto a uma grandiosa obra corporativa ou de uma planta industrial moderna, os custos de implantação de um sistema de proteção contra raios, não chega a 5-6% do custo total, e mesmo assim ainda no Brasil continuamos a negligenciar os fenômenos naturais.

 

                                                   

 

  

                                                             

 

 

 

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