REGIÃO SUDESTE – CAMPEÃ EM DESCARGAS ELÉTRICAS!

 

Sudeste apresenta queda no número de mortes por raios


 

O Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu o balanço de mortes por raios em 2011 e analisou os dados dos últimos 12 anos traçando um comparativo para cada região do país. A conclusão: o sudeste teve uma queda no número de mortes ao longo deste período e a incidência de raios não mostrou uma tendência de decréscimo.


 

Em 2011 foram registradas 81 mortes, sendo que 85% das vítimas eram homens. A região Norte apresentou o maior índice de vítimas fatais, com 25% do total, seguida pela região Centro-Oeste, com 22%. Já a região Sul apresentou o menor índice, com 13%. As regiões Nordeste e Sudeste ficaram cada uma com 20% do total de mortes. Em 2010, assim como em 2011, o Sudeste não ficou entre as duas regiões com maior número de mortes, o que demonstra a tendência de queda de fatalidades nesta região, que nos primeiros sete anos do século liderava o percentual de mortes por raios.

 

Contudo, mesmo com a diminuição das mortes no Sudeste, o estado de SP continua entre os mais afetados do Brasil e nos últimos 12 anos registrou quase 250 casos. Para intensificar ainda mais o trabalho de redução das fatalidades por raios em SP, o ELAT acaba de fechar uma parceria com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de São Paulo para colocar em prática uma campanha de proteção contra raios. A operação inclui a distribuição de cartilhas com os cinco mandamentos do que não fazer durante uma tempestade. O material, recentemente elaborado pelo ELAT, teve como base um estudo que está sendo publicado internacionalmente.

As cartilhas serão distribuídas no interior e no litoral do estado de São Paulo pelos 19 coordenadores regionais de Defesa Civil, que atuarão em conjunto com as respectivas Coordenadorias Municipais, com o intuito de abranger o maior número possível de municípios. Em algumas regiões, além dos coordenadores municipais, agentes mirins de Defesa Civil também farão um trabalho em escolas, divulgando informações para o público infantil, com base no conteúdo da cartilha.

Os cinco mandamentos do que não fazer durante uma tempestade são: Praticar atividades de agropecuária ao ar livre (circunstância que mais mata pessoas no Brasil); ficar próximo a carros e outros veículos ou andando em motos e bicicletas; ficar em campo aberto, como praias, campos de futebol ou embaixo de árvores e perto de cercas; ficar perto de objetos que conduzem eletricidade (como telefone com fio ou celular conectado ao carregador) e objetos metálicos grandes; ficar em um abrigo aberto, como em sacada, varanda, toldo, deque, etc.

A opção mais segura de abrigo é: buscar um veículo fechado como abrigo e ficar dentro dele, com as portas e janelas fechadas, sem encostar-se à lataria até a tempestade passar. Até hoje não há registro de mortes dentro de veículos em nosso país.

A cada 50 mortes por raios no mundo, uma é no Brasil. O país, campeão em incidência do fenômeno, teve quase 1.500 vítimas fatais de raios nos últimos 12 anos.

A Cartilha de Proteção contra Raios está disponível no Porta ELAT, através do link: http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/protecao/cartilha.de.protecao.contra.raios.php.

 

Em 2011 foram registradas 81 mortes, sendo que 85% das vítimas eram homens. A região Norte apresentou o maior índice de vítimas fatais, com 25% do total, seguida pela região Centro-Oeste, com 22%. Já a região Sul apresentou o menor índice, com 13%. As regiões Nordeste e Sudeste ficaram cada uma com 20% do total de mortes. Em 2010, assim como em 2011, o Sudeste não ficou entre as duas regiões com maior número de mortes, o que demonstra a tendência de queda de fatalidades nesta região, que nos primeiros sete anos do século liderava o percentual de mortes por raios.

 

Contudo, mesmo com a diminuição das mortes no Sudeste, o estado de SP continua entre os mais afetados do Brasil e nos últimos 12 anos registrou quase 250 casos. Para intensificar ainda mais o trabalho de redução das fatalidades por raios em SP, o ELAT acaba de fechar uma parceria com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de São Paulo para colocar em prática uma campanha de proteção contra raios. A operação inclui a distribuição de cartilhas com os cinco mandamentos do que não fazer durante uma tempestade. O material, recentemente elaborado pelo ELAT, teve como base um estudo que está sendo publicado internacionalmente.

As cartilhas serão distribuídas no interior e no litoral do estado de São Paulo pelos 19 coordenadores regionais de Defesa Civil, que atuarão em conjunto com as respectivas Coordenadorias Municipais, com o intuito de abranger o maior número possível de municípios. Em algumas regiões, além dos coordenadores municipais, agentes mirins de Defesa Civil também farão um trabalho em escolas, divulgando informações para o público infantil, com base no conteúdo da cartilha.

Os cinco mandamentos do que não fazer durante uma tempestade são: Praticar atividades de agropecuária ao ar livre (circunstância que mais mata pessoas no Brasil); ficar próximo a carros e outros veículos ou andando em motos e bicicletas; ficar em campo aberto, como praias, campos de futebol ou embaixo de árvores e perto de cercas; ficar perto de objetos que conduzem eletricidade (como telefone com fio ou celular conectado ao carregador) e objetos metálicos grandes; ficar em um abrigo aberto, como em sacada, varanda, toldo, deque, etc.

A opção mais segura de abrigo é: buscar um veículo fechado como abrigo e ficar dentro dele, com as portas e janelas fechadas, sem encostar-se à lataria até a tempestade passar. Até hoje não há registro de mortes dentro de veículos em nosso país.

A cada 50 mortes por raios no mundo, uma é no Brasil. O país, campeão em incidência do fenômeno, teve quase 1.500 vítimas fatais de raios nos últimos 12 anos.

A Cartilha de Proteção contra Raios está disponível no Porta ELAT, através do link: http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/protecao/cartilha.de.protecao.contra.raios.php.